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Hepatite c

15/04/2020

Doença viral com infecções assintomáticas ou sintomáticas. As hepatites sintomáticas são caracterizadas por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e cigarro. A icterícia é encontrada entre 18% a 26% dos casos de hepatite aguda e inicia-se quando a febre desaparece, podendo ser precedida por colúria e hipocolia fecal. Pode também haver hepatomegalia ou hepatoesplenomegalia. Na forma aguda, os sintomas vão desaparecendo paulatinamente. Das pessoas infectadas, 70% a 85% desenvolvem a forma crônica, mantendo um processo inflamatório hepático por mais de seis meses. Destas, 20% a 30% evoluem para cirrose e, dos cirróticos, 1,0% a 5,0% desenvolvem hepatocarcinoma.

A transmissão ocorre principalmente por via parenteral. São consideradas populações de risco acrescido: indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993, pessoas que compartilham material para uso de drogas injetáveis, inaláveis e crack, pessoas com tatuagem, “piercings” ou que apresentem outras formas de exposição percutânea. A transmissão sexual pode ocorrer principalmente em pessoas com múltiplos parceiros e com prática sexual de risco acrescido (sem uso de preservativo). A transmissão perinatal é possível e ocorre quase sempre no momento do parto ou logo após. A transmissão intra-uterina é incomum. A média de infecção em crianças nascidas de mães HCV positivas é de aproximadamente 6% – havendo co-infecção com HIV, sobe para 17%. A transmissão pode estar associada ao genótipo e carga viral elevada do HCV. Apesar da possibilidade da transmissão pelo aleitamento materno (partículas virais foram demonstradas no colostro e leite materno), não há evidências conclusivas de aumento do risco à transmissão, exceto na ocorrência de fissuras ou sangramento nos mamilos.

O diagnóstico é clínico-laboratorial. Apenas com os aspectos clínicos não é possível identificar o agente etiológico, sendo necessária a realização de exames sorológicos. Os exames laboratoriais inespecíficos incluem as dosagens de aminotransferases que denunciam lesão do parênquima hepático. Na infecção crônica, o padrão ondulante dos níveis séricos das aminotransferases, diferentemente da hepatite B, apresenta-se entre seus valores normais e valores mais altos. A definição do agente é feita pelo marcador sorológico anti-HCV, o qual indica contato prévio com o agente. A presença do vírus deve ser confirmada pela pesquisa de HCV-RNA. O tratamento pode ser muito eficaz se iniciado precocemente.

Referências: Ministério da Saúde.

Para maiores informações, entre em contato com o Dr Vicente Antonello.

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