Sífilis
10/04/2020
A Sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução crônica, com manifestações cutâneas temporárias, provocadas por uma espiroqueta. Sua evolução é dividida em recente e tardia. A transmissão da Sífilis Adquirida é SEXUAL, na área genitoanal, na quase totalidade dos casos. Na Sífilis Congênita, há infecção fetal via hematogênica, em qualquer fase gestacional ou estágio clínico da doença materna. A transmissão por transfusão sanguínea é rara nos dias atuais.
Pessoas com HIV/aids podem ter a história natural da sífilis modificada, desenvolvendo neurossífilis mais precoce e em maior frequência. Para esses pacientes pode ser indicada a punção lombar.
A forma de tranmissão da Sífilis Adquirida, é sexual. O contágio extragenital é raro. A transmissão não-sexual da Sífilis é excepcional, havendo poucos casos por transfusões de sangue e por inoculação acidental.
O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. O diagnóstico sorológico baseia-se fundamentalmente em reações não-treponêmicas ou cardiolipínicas e reações treponêmicas. A prova de escolha na rotina é a reação de VDRL, uma microaglutinação que utiliza a cardiolipina. Para confirmação diagnóstica, utiliza-se um teste treponêmico.
A sífilis tem tratamento e pode ser prevenida de forma eficaz.
Referências: Ministério da Saúde.
Para maiores informações, entre em contato com o Dr Vicente Antonello.